Foto: Tatiana Feldens

Dirigentes da Uno Robótica explicaram projeto a Adeli (d)

Foto: Tatiana Feldens

Alunos apresentaram trabalhos em robótica

O vereador Adeli Sell (PT) conheceu, na manhã desta quarta-feira (5/9), o projeto educacional desenvolvido pela Uno Robótica, primeira franquia brasileira de robótica institucional com uma plataforma completa para o ensino de crianças a partir dos 8 anos. O projeto atende mais de 1,5 mil alunos com idade entre 8 e 18 anos em Porto Alegre.

“Trata-se de uma prática educacional extraclasse. O que vemos hoje são atividades voltadas à área das humanas ou do esporte. Queremos mostrar que a área da tecnologia também pode ser desenvolvida nas escolas, se incentivada”, explicou Gustavo Arais, diretor administrativo da Uno Robótica. 

A educação em robótica é uma atividade prática e divertida na qual o aluno aprende os principais fundamentos de mecânica, eletrônica e programação em um ambiente de descobertas. Segundo Lucas Vedovatto, diretor técnico da instituição, esse diferencial tem feito com que os pais optem por matricular seus filhos em escolas que ofereçam essa atividade em suas dependências.

O vereador Adeli Sell ficou impressionado com a iniciativa. “É importante conhecermos esse tipo de plataforma educacional. Sabemos que crianças e adolescentes têm verdadeiro fascínio por robôs e por tecnologia em geral. Seria um verdadeiro diferencial e salto de qualidade disponibilizar aulas de robótica nas escolas municipais”, observou Adeli Sell. “As crianças poderiam praticar importantes conteúdos matemáticos e computacionais, aprendendo a pensar criativamente e a raciocinar sistematicamente enquanto se divertem em diversas atividades”, completou.

Nos últimos dez anos, o Brasil deu um salto de qualidade no que diz respeito à tecnologia robótica, mas ainda sofre – e é possível que a situação se mantenha assim por algum tempo – com a falta de infra-estrutura. Segundo especialistas do segmento, a dificuldade de conseguir componentes é um dos principais problemas enfrentados pelos desenvolvedores de robôs, o que acarreta em lentidão na melhoria da tecnologia e encarecimento das pesquisas.