08/12/2014


Plenário

Sessão ordinária / Comunicações

No período destinado às Comunicações, na sessão ordinária desta segunda-feira (8/12), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas:

SAÚDE – Dr. Thiago Duarte (PDT) voltou a falar do descaso na área da saúde da Capital. Ele cobrou o cumprimento de acordos firmados com os profissionais e a sociedade, como o de incremento dos investimentos para os hospitais Parque Belém, Presidente Vargas e outros. Denunciou a situação do HPS, que na semana passada perdeu boa parte dos neurocirurgiões, “que se exoneraram”, da falta de comida no Parque Belém e leitos de retaguarda e de mamógrafo, que está quebrado há quatro meses no Presidente Vargas. Disse que o sistema utilizado é injusto, especialmente com pacientes com câncer diagnosticados nas emergências hospitalares, que precisam retornar para a fila para ter acesso ao tratamento. Criticou, ainda, o que considerou "cerceamento" à sua fala pela bancada do PDT por sua posição de cobrança de melhorias na saúde da Capital. (MG)

PACIFICAÇÃO - Marcelo Sgarbossa (PT) falou sobre projeto que cria o Programa Municipal de Pacificação. Segundo ele, a proposta torna central o papel da vítima, que tem uma função chave na Justiça Restaurativa. “Olhando frente a frente o agressor, a vítima afasta o fantasma que poderia ter criado. Muda a lógica.”, explica. O vereador ressalta que o objetivo é incentivar que pessoas resolvam, elas próprias, suas questões, diferenças e, quem sabe, até crimes. “O modelo de Justiça Restaurativa já existe em outros lugares. Porto Alegre é referência, pois tem inúmeros cursos sobre o tema.” Sgarbossa lembrou, ainda, que projeto semelhante virou lei em Caxias do Sul. “É uma mudança de postura, buscando o diálogo, quando se faz um acordo que inclui modos de reparação. Em vez da culpabilização, se busca resolver o problema junto com a vítima.” (MM)

REMÉDIOS - Professor Garcia (PMDB) agradeceu ao Conselho Regional de Farmácia pelo prêmio que recebeu nesta segunda-feira (8/12). Lembrou que é autor da lei do descarte de medicamentos, que ainda não foi regulamentada pelo Executivo. “O secretário (Carlos) Casartelli se comprometeu, em três reuniões, a fazer a regulamentação, mas isso ainda não aconteceu. Muitas vezes, o vereador acaba "pagando um mico" porque as pessoas não entendem que a dificuldade não é nossa”, explicou. “Essa lei é muito boa, é pioneira no Brasil. Não tenho nenhuma dúvida que todas as pessoas têm remédio vencido em casa e têm dificuldades de encontrar onde dispensar. O produto acaba retornando ao Guaíba, e nós ingerimos em menor quantidade na água”. (MM)


Texto: Milton Gerson (reg.prof. 6539)
  Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)

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