Nos tempos de Lideranças, na tarde desta quarta-feira (11/5), na Câmara Municipal de Porto Alegre, os vereadores debateram os seguintes assuntos:

PRISÃO - Rodrigo Maroni (PR) comemorou a prisão preventiva do suspeito de matar o cachorro Théo: “Ontem à noite, tudo que passei valeu a pena”. Continuou a falar sobre sua luta pelos animais, dizendo que “em mais de 200 dias desse último ano, estava em situações de risco trabalhando pela melhoria da vida animal”. Por fim, comentou o atentado que sofreu no Lami. “Não quero me vingar. Não acho que o mal deva ser curado com o mal. Só com o bem”, afirmou Maroni. (AZ)

LIMPEZA - Tarciso Flecha Negra (PSD) falou sobre visita à Praça Jorge Bastane, da zona norte de Porto Alegre, que fez junto com a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece), da qual o vereador é presidente: “É importante que o pessoal da limpeza faça o serviço lá, para que a comunidade possa aproveitar mais as praças. Com isso, não ganham só os bairros, ganha Porto Alegre inteira. Isso não é uma crítica, é mais um pedido.” (AZ)

IMPEACHMENT I - Sofia Cavedon (PT) se solidarizou com Rodrigo Maroni (PR), em nome do Partido dos Trabalhadores, pela violência sofrida pelo vereador. Posteriormente, falou sobre a votação do impeachment no Senado. “Hoje é um dia muito triste, grave, sério para a democracia brasileira. Não tem contra ela (presidenta) nenhum crime ou processo legal. Essas acusações aconteceram talvez pela sua condição de mulher”, sugeriu a vereadora. Comentou sobre o vice-presidente, Michel Temer: “Ele está condenado em São Paulo e investigado em várias operações, inclusive na Lava-Jato. Ele também deveria ser impedido”. Por fim, falou que a crise não é brasileira e, sim, mundial. (AZ)

IMPEACHMENT II - Cláudio Janta (SD), assim como Sofia, comentou sobre o processo de impeachment que está sendo votado no Senado hoje. “Realmente, hoje é um dia triste para o povo brasileiro. Que nem ontem e anteontem”, declarou Janta, com ironia. “O governo sucumbiu com a corrupção e o roubo. Ela (Dilma) mentiu para nós, trabalhadores, quando disse que não ia tirar direitos”, lamentou Janta. O vereador, logo em seguida, utilizou-se de outra ironia, perguntando se “os empresários que estão presos são inocentes”. Por fim, disse que o Brasil voltará a crescer depois do impeachment. (AZ)

          Paulo Egidio (estagiário de Jornalismo)